Sou Fujimoto, ainda que seja um arquitecto com poucos anos de prática, cerca de 10 anos, já concretizou projectos com bastante relevância para a história da arquitectura moderna. Seleccionei alguns projectos que publicarei ao longo do restante mês. São eles a Casa OM, Casa O, Casa N, a Casa antes da Casa e por fim uma Biblioteca em Tokio.
Para compreender melhor a visão deste arquitecto, recomendo que leiam ao pormenor a entrevista de a Lusa fez ao arquitecto, a qual se encontra publicada no site Construir. Transcrevo no entanto as informações mais relevantes para a caracterização deste segundo projecto, Next Generation House| Final Wooden House.
O arquitecto japonês Sou Fujimoto, esteve no Porto a 18 de Fevereiro de 2009 para participar no ciclo sobre "Cinema e Arquitectura" que o 29º Fantasporto organiza conjuntamente com a Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos, no âmbito do qual proferiu uma conferência sobre "As Ruínas do Futuro". Fujimoto, qualifica o seu trabalho como "arquitectura primitiva do futuro", porque procura criar espaços que funcionam como cavernas ou ninhos - os dois estados embrionários da arquitectura - mas onde tudo está concebido de forma muito funcional e onde, ao mesmo tempo, as pessoas possam usar o espaço de forma criativa".
Privilegia a função sobre a forma e nisso a sua arquitectura aproxima-se muito da escola do Porto de arquitectura e de Siza Vieira, um dos seus ídolos. Só que Siza trabalha com betão e Sou Fujimoto trabalha sobretudo com madeira, o material fundamental da arquitectura tradicional japonesa, que procura projectar no futuro.
A sua Next Generation House (Casa para a Próxima Geração) é um cubo de quatro por quatro metros, feito com grossos barrotes de cedro japonês, entrecruzados e dispostos como um puzzle de forma a criar espaços para viver. "O espaço condiciona o relacionamento entre as pessoas e a arquitectura gere as gradações desse relacionamento. Gosto de criar espaços intermédios e não só paredes que separam espaços e pessoas. Por isso, embora as minhas obras pareçam complexas, por causa da sua forma geométrica, são de facto muito simples", considerou.
Fonte: Construir
*AC
Hei-de ir lá então! :)
ResponderEliminarMas olha que os do Santini... são os do Santini! :p *